Desde a separação das duas áreas de estudo é de praxe que haja uma confusão entre ambas: Astronomia e Astrologia. Como explicitado, até que as noções fundamentais dos conceitos fossem instituídas, em grande parte pelo alemão Johannes Kepler e pelo dinamarquês Tycho Brahe, a Astronomia e a Astrologia eram tomadas como uma só Ciência, fato que começou a ser destituído no século XVII, na “Idade da Razão”.
Apesar da subjetiva e sutil diferença entre as nomenclaturas (inclusive em suas origens gregas) e seu passado semelhante, a diferença efetiva entre as duas matérias é bem vasta.
A Astronomia é uma Ciência – pois utiliza o método científico, fatos e a lógica para chegar a conclusões racionais e comprovadas – que busca desenvolver estudos relativos aos corpos celestes. Ela utiliza cálculos e bases científicas para classificá-los, descobrir suas origens, dinâmicas, como se dá sua evolução e composição, entre outros fatores relacionados a sua situação no espaço-tempo, a fim de explicar a natureza dos mesmos.
Por sua vez, a Astrologia utiliza as relações encontradas entre os astros e suas posições relativas (baseando-se na faixa conhecida como Zodíaco) para aplicar um vasto conjunto de crendices, desenvolvidas ao longo de séculos, nas vivências humanas. No passado, ela teve uma notável importância para povos antigos, principalmente como forma de orientação. A pseudociência – pois não utiliza metodologia científica e é baseada em mitos e na fé – não requer dos seus praticantes uma formação direta, como é o caso da anterior, para atingir a profissionalidade.
É importante ressaltar e enfatizar a diferença entre elas, porque, de uma forma prática e cotidiana, a confusão entre estas pode gerar impasses indesejados, além de fomentar a desinformação.
Com este trecho, espero ter explicado de forma simples e concisa tal diferença, e peço em troca que vocês, caros leitores, evitem confundi-las e compartilhem esse novo conhecimento.
– Theresa Isadora, sócia da SEASE.